domingo, 31 de julho de 2011
A vida na não existência.
Sozinho num vácuo branco.
Como distinguir pensamentos e coisas se não tenho outras mentes para comparar.
Seria isso a liberdade plena?
Solitário como um pequeno inseto numa imensa parede.
O que são as coisas que devo sentir e por quem devo sentir?
Não sei o que seria sorrir ou chorar se não observasse alguém para me basear.
Será mesmo que a vida só teria sentido com outras pessoas para nos despertar a razão de ter motivos para fazer ou parar e assim continuar?
O prazer da vida e a curiosidade do além vida está nas indagações.
Humano, elemento ínfimo numa extensa cadeia interconectada, e no entanto nem percebemos.
Nos achamos o dono da verdade por sermos os únicos a terem a capacidade de falar e agir por meio de reinvindições.
Somos uma energia tão extensa e nem nos damos conta, deixamos que o cotidiano nos imponha um modo de viver.
É necessário, infelizmente temos que alimentar a fome física e ecônomica que nos move e assim o mundo.
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